Carol Pires nega articulação de impeachment contra Nilda

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Carol Pires (União Brasil) rompeu o silêncio e negou qualquer envolvimento em articulação para um eventual impeachment da prefeita de Parnamirim, Nilda Cruz (Solidariedade). Em entrevista, a vereadora afirmou que sua saída da gestão foi uma decisão pessoal amadurecida ao longo de semanas e não resultado de pressão externa. “Já havia decidido pedir exoneração por conta de desgastes internos. Essa foi uma escolha minha, e não consequência de conspirações políticas”, disse.

Segundo Carol, a decisão não surgiu da noite para o dia. Ela relatou que havia solicitado exoneração quinze dias antes, após uma série de atritos dentro da administração municipal. Na ocasião, chegou a recuar e permaneceu no cargo por tentativa de conciliação. “Os problemas se arrastavam e eu já não via condições de permanecer. O pedido atual foi apenas a formalização de algo que já estava decidido”, explicou.

A vereadora também reagiu às especulações que circulavam nos bastidores sobre sua suposta participação em um plano para fragilizar a prefeita Nilda. “Sou uma das mais interessadas em saber de onde surgiu essa versão. Não há fundamento algum e quero descobrir quem está por trás disso”, declarou. Para Carol, a divulgação de rumores não passa de tentativa de criar uma narrativa que desvie a atenção da população.

Ela disse que está preparando um pronunciamento formal para apresentar todos os detalhes de sua saída e prestar contas à sociedade. “A população merece respeito e transparência. Vou expor de forma clara tudo que levou a essa decisão, para que não haja dúvidas sobre meu posicionamento”, afirmou.

Nos bastidores, a crise política de Parnamirim ganhou contornos mais complexos após a exoneração de aliados da vice-prefeita Kátia Pires (União) e a divulgação de informações sobre supostas articulações de impeachment. A saída de Carol Pires da gestão intensificou os questionamentos, mas a vereadora garante que não há qualquer ligação entre sua decisão e a disputa envolvendo a prefeita.

“Minha exoneração já estava definida antes desses episódios. Qualquer outra interpretação não corresponde à verdade”, reforçou. Carol disse ainda que seguirá atuando como vereadora e que pretende contribuir com a cidade a partir do Legislativo. “Continuo comprometida com meu mandato e com o povo de Parnamirim. Saí do cargo na gestão, mas sigo trabalhando pelo município”, completou.

Vereadora afirma ter provas de agressões verbais

Carol Pires afirmou que dispõe de áudios e mensagens que comprovam agressões verbais sofridas dentro da gestão municipal. Segundo ela, os episódios envolvem inclusive familiares da prefeita Nilda. “Tudo o que relato eu posso provar. Jamais apresentaria à população algo que não tivesse como demonstrar”.

Carol relatou que as situações de desgaste foram frequentes e que esse ambiente contribuiu para sua decisão de pedir exoneração do cargo que ocupava na administração. “Foram episódios repetidos de desrespeito. Esse clima inviabilizou a permanência. Minha saída foi uma forma de me preservar”.

Ela reforçou que fará um pronunciamento para esclarecer todos os pontos, inclusive sobre os episódios de agressões verbais.

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