Câncer colorretal que matou Preta Gil é comum em pessoas com até 50 anos?

[pro_ad_display_adzone id="26433"]

A cantora Preta Gil morreu aos 50 anos, nesse domingo (20), após uma longa e corajosa batalha contra um câncer colorretal, diagnosticado em janeiro de 2023.

Ao longo de pouco mais de um ano, a artista passou por diferentes fases do tratamento, incluindo quimioterapia, radioterapia, cirurgia e, por fim, um estudo clínico experimental nos Estados Unidos, conhecido como terapia-alvo. No entanto, a doença evoluiu de forma agressiva e acabou levando à sua morte.

A despedida precoce de Preta Gil levanta um alerta: por que o câncer de intestino tem afetado cada vez mais pessoas com menos de 50 anos?

O coloproctologista Alexandre Nishimura explica que o câncer colorretal, ao contrário do que muitos pensam, não é raro nem exclusivo de idosos.

Sinais que merecem atenção

Segundo Nishimura, os sintomas mais frequentes incluem sangramento nas fezes, alteração do hábito intestinal (como diarreia ou prisão de ventre), cólicas abdominais, distensão abdominal, anemia sem causa aparente, perda de peso e, em alguns casos, vômitos.

Fatores de risco e prevenção

Diferentemente do que se imagina, o histórico familiar não é o principal fator de risco.
Alimentos ultraprocessados, embutidos, frituras e dietas pobres em fibras aumentam significativamente o risco. Por outro lado, a prática regular de atividade física, o controle do peso e uma alimentação balanceada ajudam na prevenção, segundo Nishimura.

Diagnóstico precoce

Exames como a colonoscopia, indicados a partir dos 45 anos – ou antes, caso haja fatores de risco –, podem identificar lesões precoces e até impedir que um pólipo evolua para um câncer. Segundo o oncologista Márcio Almeida, cerca de 98% dos casos de câncer são o adenocarcinoma.

[pro_ad_display_adzone id="26435"]
Artigo anteriorMulher vítima de tortura é resgatada pela polícia em São José de Mipibu
Próximo artigoTarifa do transporte intermunicipal tem reajuste de 5,35% no RN