
A família da brasileira Juliana Marins, que caiu no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, na madrugada do último sábado 21 (horário local), confirmou, por meio de uma publicação nas redes sociais (@resgatejulianamarins), a morte da jovem de 26 anos.
“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu”, diz o comunicado publicado no perfil administrado pela família de Juliana.
A publicação, os familiares também agradeceram toda a atenção e apoio recebido desde o acidente da jovem. “Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, diz outro trecho.
A publicitária, que se acidentou no vulcão, teria continuado à espera do resgate dentro da cratera até o momento, mas ainda não há confirmação de quando ela veio à óbito.
A Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas) informou, na segunda-feira 23, que ela tinha sido localizada com a ajuda de um drone com sensor térmico, às 7h05 da segunda, no horário local. Autoridades indonésias também confirmaram que turista brasileira foi encontrada “visualmente imóvel”. As equipes de resgate, no entanto, conseguiram chegar até o local somente nesta terça, de acordo com a publicação dos familiares.
Segundo a Basarna, o início das operações de busca e salvamento no sábado 21 demorou porque as autoridades só foram informadas após um integrante do grupo de Juliana conseguir descer até um posto de apoio, em uma caminhada que durou várias horas. Depois disso, ainda foi necessário aguardar mais algumas horas para que as equipes de resgate conseguissem subir até o ponto onde o grupo se encontrava.
Juliana, natural de Niterói (RJ) e dançarina profissional de pole dance, estava em viagem pela Ásia desde fevereiro em um mochilão que incluiu passagens por Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia. Segundo uma amiga, ela estava “vivendo um sonho de viajar pela Ásia”.