A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou três deputados federais do PL de integrar uma organização criminosa voltada para a comercialização de emendas parlamentares. O caso tramita em sigilo e foi encaminhado para julgamento na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ministro Cristiano Zanin.
Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE) foram denunciados ao STF em agosto de 2023 pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva.
Segundo a PGR, o grupo solicitou ao então prefeito de São José do Ribamar (MA) o pagamento de propina de R$ 1,66 milhão em contrapartida à destinação de recursos públicos federais de R$ 6,67 milhão ao município, por meio de emendas patrocinadas pelos parlamentares denunciados.
A denúncia foi embasada em anotações, mensagens e áudios obtidos pela Polícia Federal (PF), que comprovariam a participação dos parlamentares no esquema.