Foto: Magnus Nascimento.
Passados quase 30 dias da pichação na Fortaleza dos Reis Magos, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte não conseguiu localizar os autores da ação criminosa. Não foi possível obter imagens das câmeras de segurança. Além disso, o inquérito criminal, atualmente com a 2ª Delegacia de Polícia, será remetido para a Delegacia do Meio Ambiente (Deprema). Nas últimas semanas, presos do sistema penal do RN trataram de remover a pichação e promover a pintura na parede do Forte. Segundo a Fundação José Augusto, o prazo de término, que inclui a parte de pintura, é de 60 dias e dependerá da tábua de maré devido a complexidade do serviço no local.
Segundo informações do delegado Júlio César Lima, da 2ª DP, a Polícia Civil ouviu policiais militares e a direção do Forte para apurar informações sobre a pichação, ocorrida no último dia 07 de setembro. A Polícia buscou ainda câmeras de segurança nos arredores da Praia do Meio e do Forte em busca de suspeitos, mas não obteve imagens que ajudassem na investigação.
“Requisitamos uma perícia grafotécnica junto ao Itep, porque temos uma linha de investigação sobre possível autoria. Ouvimos o pessoal da guarda e o gestor do Forte. O crime é uma questão ambiental por ser um patrimônio tombado. Vamos fazer um relatório parcial sobre o inquérito e diligências realizadas que nós fizemos e vamos encaminhar para a delegacia especializada, a Deprema”, disse. Ainda segundo o delegado, a Polícia Civil aguarda a conclusão de um laudo do Itep acerca da pichação no Forte. O laudo embasará a continuidade das investigações.