O Congresso Nacional deve analisar nos próximos meses projetos que têm o objetivo de coibir e prevenir ataques violentos em estabelecimentos de ensino do país.
Entre março e abril deste ano, pelo menos nove propostas foram apresentadas sobre o tema na Câmara dos Deputados. Outras medidas podem avançar no Senado.
Entre os projetos, estão iniciativas para instalação de detectores de metais, aumento de pena para homicídios em instituições de ensino e medidas de combate ao ódio nas redes sociais.
Em um intervalo de nove dias, o Brasil assistiu a dois atentados a unidades de ensino básico. No último dia 27 de março, a Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo, foi alvo de um adolescente. A professora Elisabete Tenreiro foi morta, e outras quatro pessoas ficaram feridas.
Nesta quarta-feira (5), um homem invadiu uma creche particular em Blumenau (SC) e matou quatro crianças.
O governo federal anunciou, ainda na quarta, a criação de um grupo de trabalho interministerial para discutir a adoção de iniciativas para coibir ataques contra escolas. O coordenador será o ministro da Educação, Camilo Santana.
Parlamentares aliados ao governo e à oposição avaliaram ao g1 que o Congresso também pode tomar medidas para barrar o avanço desse tipo de crime.
Detectores de metais e batalhões especializados
Coordenador da Frente Parlamentar da Segurança Pública, popularmente conhecida como “bancada da bala”, o deputado Alberto Fraga (PL-DF) defende o avanço de um projeto que obriga a instalação de aparelhos detectores de metais nas entradas de unidades de ensino do país. Além da proposta de Fraga, outras cinco com textos semelhantes foram apresentadas à Câmara.
Fonte: g1