Crianças do RN se tornam guardiãs do oceano com educação ambiental

[pro_ad_display_adzone id="26433"]

No Rio Grande do Norte, 28 mil crianças e adolescentes já descobriram como salvar tartarugas marinhas, golfinhos e baleias por meio do projeto Parceiros do Mar. Criado em 2022, o programa de educação ambiental do Cemam (Centro de Estudos e Monitoramento Ambiental) transforma a ciência em aventura. Com o Dia das Crianças sendo celebrado neste domingo 12, a iniciativa reforça o poder dos mais jovens como agentes de conservação.

Por meio das atividades do programa, as crianças conhecem atitudes que contribuem para a conservação de animais marinhos. Neste sábado 11, o projeto realiza uma exposição científica e jogos lúdicos no Iate Clube de Natal, em parceria com outras iniciativas. Na próxima semana, a equipe estará em Areia Branca para o Festival Ventos & Mar, onde entregará 300 unidades do “Manual de Jogos e Brincadeiras sobre Fauna Marinha” para escolas da região.

As ações buscam conscientizar sobre a fauna marinha diante de um cenário em que, em média, quatro animais marinhos encalham por dia no litoral do Estado, com cerca de 1.600 encalhes por ano. Entre esses animais, tartarugas, golfinhos, baleias, aves e peixes-boi. Para traduzir dados complexos em aprendizado, o projeto aposta em abordagens lúdicas.

As crianças mergulham em realidade virtual para nadar com golfinhos, interagem com jogos educativos e exposições científicas, onde podem tocar em partes de animais empalhados, e participam de jogos inspirados na biologia e ecologia das espécies locais.

“Ao mesmo tempo em que as crianças se divertem, elas aprendem diversos conteúdos relacionados à biologia, à ecologia, à sustentabilidade”, diz o biólogo Vinícius Santana, do Cemam. Alguns dos relatos de participantes demonstram o alcance das ações. Vinícius recorda, por exemplo, o depoimento de uma criança cega após uma exposição em Natal: “Ela veio falar com a nossa equipe para dizer que era a primeira vez que se sentiu incluída nesse tema dos animais marinhos, porque pôde acompanhar a exposição”.

[pro_ad_display_adzone id="26435"]
Artigo anteriorCampanha “Cidadão Sangue Bom” recebe quase 100 doações de sangue
Próximo artigoCorpo de Bombeiros retoma buscas por marinheiro desaparecido na praia do Forte, em Natal