Mamografias, exames e atendimentos com nutricionista, ginecologista e optometrista, além de emissão de RG, serviços de beleza, como maquiagem e manicure, entre outros. Assim foi o chamado “Dia D”, em alusão ao Agosto Lilás, que reuniu centenas de pessoas na Câmara de Parnamirim na manhã desta quinta-feira (31).
Mulheres de várias idades e com diversas necessidades foram atendidas nas mais de cinco horas de evento. Ana Carla, de 30 anos, veio do bairro da Liberdade para aproveitar os serviços. “Eu amei a iniciativa, foi perfeita para esse dia. Eu estive na caminhada no Largo da Cohabinal, me convidaram e eu vim. Estou gostando, tá sendo um dia bem proveitoso.”, disse a mulher após passar pelo serviço de medição de glicose.O dia D é uma programação organizada pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres. “O mês de agosto é um mês focado à conscientização, mas a luta pelos direitos das mulheres continua durante todos os meses do ano. Quero deixar o nosso gabinete à disposição de todas as mulheres que precisarem de alguma ajuda”, garantiu a presidente da Frente Parlamentar, a vereadora Fativan Alves.O presidente da Casa Legislativa, vereador Wolney França, falou sobre a importância do evento. “O enfrentamento à violência contra a mulher é um tema importantíssimo e nós, vereadores, temos trabalhos relacionados a essa temática, seja por indicações ou por projetos, e realizamos uma extensa programação, neste mês de agosto, e hoje a gente encerra oferecendo à população de Parnamirim serviços de médicos, advogados, vacinações, ação social e psicólogos”. Serviço de psicologia para vítimas de violênciaO psicólogo Jefferson Lourenço ressaltou a importância de oferecer o atendimento psicológico gratuito para a população. “A necessidade de trazer o serviço de psicologia para a população é enorme. Por onde a gente passa vemos pessoas, principalmente de uma classe mais carente, que não tem como custear um tratamento. Diferente de uma consulta médica, a terapia é de continuidade. Lidar com traumas envolve um custo e as pessoas que passam por isso, principalmente de bairros periféricos, tem uma dificuldade financeira e não tem condições de manter um tratamento desse suporte. Quando você vem para um evento como esse, onde a gente pode dar uma primeira orientação, é como se a gente estivesse abrindo um leque de oportunidade para essas pessoas que não tem um apoio”, citou o profissional.
Fonte: Malu Machado – Ascom/CMP